terça-feira, 13 de agosto de 2013

Na Capital Federal.

Apenas passando pelo Rio de Janeiro, desfiz as malas e as refiz cantando e contando pra mim que a vida quando nos surpreende é bem mais gostosa do que quando planejada. Mesmo assim, sabendo que era um investimento estar indo trabalhar intensamente em quatro dias, me sentia pronta pra virar noites, dormir por lá e comer quando desse tempo. Claro que rever amores sempre alimentam a alma. 

Coincidência (ou não), cheguei no dia do aniversário da amiga-irmã-coordenadora-confidente Ana Paula. A bordo de seu possante Ford Ka e na companhia de seu querido companheiro Isaac, meu tour geográfico por Brasília começou. Que cidade esquisita aos meus desavisados olhos! Quadras, eixos e eixões, tesouras, prédios idênticos, um céu que não tem fim e obras de arquitetura ainda mais lindas do que as fotos que eu tinha visto. 

Sem tempo pra pensar em muitas coisas, apenas seguindo o fluxo, reunião emergencial em meio às comemorações familiares do aniversário da minha amiga, que se estenderam noite adentro. Boa companhia e uma necessidade incrivelmente maior de se respirar e umedecer as vias ressecadas...rs

Logo de manhã, o sol na cabeça e você pega o trem azul...


Catedral, Museu Nacional e Biblioteca Nacional
 


Anjos de ferro no teto da Catedral Nacional.

Nas vésperas de ser incendiado.

A caminhada pré-almoço, ao mesmo tempo em que me encantava, me trazia uma sensação esquisita ao corpo. Como pode o clima de um lugar afetar tanto assim nossos miolos? Foi desconfortável, mas também deslumbrante.

O final de semana dividido entre o trabalho, as conversas com amigos, os reencontros esperados e outros nem tanto, e os contatos feitos por lá incrementaram minha estadia. Quanto mais eu me comprometia, mais livre eu me sentia. E de fato estava.

Depois de reencontrar amig@s de décadas, fazer outr@s novos
e ver um pôr do sol dos mais lindos,
fui brindada com a Lua do Cerrado...

...e a companhia do galego.
Dois domingos consecutivos, show de Otto.
Gracias, Brasília!
Ressacas à parte, sono insuficiente (?) e muito dado ainda pra analisar. Adoro vida loka.
Tive a oportunidade de conhecer o transporte público da capital, a cidade sem sinaleiras e que, mesmo que a gente não queria atravessar a rua, @ motorista pára e espera até que tomemos uma decisão...é mole?

Trabalha mais um monte, e vai apresentar os resultados.
A cara de 'pinta no lixo' em frente ao lugar
que referencio meu trabalho há 10 anos.
Brasília me deu muitas coisas em quatro dias. Pela primeira vez desde que mudei minha vida vindo morar no Rio de Janeiro, foi o primeiro avião que eu queria perder. Na lembrança ficou a realização de ter ido, o prazer de ter (me) encontrado no centro do país, e a vontade de ficar.


As indescritíveis cores do céu do cerrado pintaram também meu coração...

Confesso que voltei baqueada, mas sabia que em menos de 1 mês eu tinha meu Pernambuco querido pra visitar nas minhas sonhadas férias e, por isso mesmo, renovei o fôlego e segui. A vida que segue, a gente segue com ela. Às vezes empurra, às vezes deixa ela nos levar, no eterno fluxo do viver e sentir.