Em Buenos Aires relembrei a importância de se parar pra sentir e celebrar o momento. Os porteños tem o costume de fazer da hora das refeições um ritual sagrado. Os cafés estão sempre cheios, os almoços demoram: tem entrada, prato principal, sobremesa, café e cigarros. Muita charla e gritaria.
Agora estou me deixando levar por isso aqui no RJ...Comi a melhor manga da minha vida, que comprei junto com as ameixas (argentinas, veja você!) vermelhas e um cacho de bananas que vou te contar.
Tempero verde, hortelã pra suco e rúcula fresquinha... mmm... que prazer!
Mas o que mais tem me tirado do sério na Pedro Américo é o cheiro de madeira nova...
Estou tendo o privilégio de ter como vizinha uma fábrica de móveis e aberturas. Aquele cheiro de madeira crua, esperando o verniz ou a pintura...
Lembrança da infância, quando eu vivia indo em lojas de móveis e em fábricas. Dá vontade de parar e ficar ali, só respirando.
Engraçado o quanto a vida dá voltas, começa e termina ciclos, morremos todos os dias pra renascer de novo e o que mais faz sentido pra nós são aquelas sensações que tínhamos quando não nos era exigida a faculdade de pensar e resolver problemas, quando não precisávamos ser nada mais que crianças...
Que delícia, Madhu! Consigo imaginar o clima aí no Catete... saudades!!! Beijos da Vani mais alegrinha hj ;)
ResponderExcluirQuero mais atualizações!!
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