Aprendi, em menos de 1h que havia chegado, que essa não é uma possibilidade.
Aliás, foi por causa disso e das inúmeras sensações que tive desde que pisei em solo porteño que surgiu a ideia desse blog. Se meu sol está mesmo na Casa 9, conhecida por se referir às viagens, então significa que terei muito com o que rechear isso aqui. E não interesse em que cosmos elas sejam realizadas.
Depois de um mal-sucedido táxi adentro o apartamento alugado. Êta lugarzinho aconchegante, apesar daquele cheiro de velharia peculiar em aires porteños. O solícito dono, Emílio, faz o investimento valer a pena, e as aparências da rua escura são logo dissipadas na manhã que segue.
Ainda zonza, com o computador em punho, converso com amigos, aviso parentes e futuras companheiras de viagens e sigo o contato indicado por uma amiga: em 20 minutos estava eu tomando minha primeira cerveja em buenos e nuevos aires...
Pela manhã, o melhor desayuno possível, com uma xícara de submarino bem quentinha e uma belíssima empanada com carne de ternera. Ô lá em casa! Caminhando pelas ruas com um pleno sorriso no rosto, ouvindo as músicas favoritas e feliz por estar vivendo isso...
O mapa na bolsa era um mero acessório, e apenas confirmava que o senso de direção surge quando confiamos absolutamente em nós mesmas. Casa de Câmbio, informações, o Obelisco (ah! O Obelisco!), a Plaza de Mayo, as grandes avenidas...
"Corrientes, 348, segundo piso acensor..no hay portero ni vecinos, adentro, coktail y amor..."
(Sim, esse post tem trilha sonora!)
Banho de banheira pra matar a vontade e relaxar, aula experimental de movimento, com 10 pessoas que nunca havia visto. Chão, pele, suor, cheiro, toque, carinho, energia. Foi incrível...está sendo.
Tem certas coisas que não tem explicação, e não adianta que ninguém nos conte. Basta sentir. Eu sinto, e estou grata por chegar aqui e saber que eu sou capaz de ser eu mesma, de cuidar de mim e de ser feliz. Sinto amor, sinto gratidão e sinto paz. Me sinto Madhu.


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